A Justiça do Distrito Federal acolheu o recurso apresentado
pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), contra Bruno
Henrique. Agora, o atacante do Flamengo e outros oito acusados passam a
responder como réu pelo crime de estelionato, por esquema ligado a apostas
esportivas.
Segundo a denúncia, o jogador teria agido de forma deliberada
para ser advertido com um cartão amarelo durante a partida do Rubro-Negro
contra o Santos, realizada em 1º de novembro de 2023, em Brasília. O intuito
seria beneficiar apostas realizadas pelo grupo em plataformas online.
A investigação apontou volume incomum de apostas, com concentração
de palpites em torno da advertência do atleta, muitas delas feitas por contas
recém-criadas e, em parte, a partir de Belo Horizonte, cidade natal de Bruno
Henrique. Esses elementos foram reunidos em alerta técnico, que embasou o
oferecimento da denúncia pelo Gaeco.
Em julho, a Justiça do DF já havia recebido a denúncia do
MPDFT e tornado o atleta réu por fraude esportiva. No entanto, com o
acolhimento do recurso nesta quinta-feira, além da fraude esportiva, passa a
tramitar também a ação penal por estelionato no mesmo contexto.







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