O vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol
(CBF), Fernando Sarney, protocolou nesta segunda-feira, no Tribunal de Justiça
do Rio de Janeiro (TJ-RJ), um novo pedido para suspender os efeitos do acordo
homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que garantiu a permanência de
Ednaldo Rodrigues na presidência da entidade. No documento, Sarney também
solicita seu próprio nome para conduzir a CBF de forma interina e convocar
novas eleições.
No pedido, o dirigente reforça as alegações de vício de
consentimento no acordo assinado pelo ex-presidente da CBF, Antônio Carlos
Nunes Lima, o Coronel Nunes, e argumenta que há risco de prejuízo grave à
entidade, citando como exemplo a contratação milionária do técnico Carlo
Ancelotti.
Segundo Sarney, a oficialização do treinador italiano é parte
de uma manobra de Ednaldo para tentar legitimar sua permanência à frente da
confederação em meio ao processo judicial.
Que seja concedida tutela cautelar (urgência) em caráter
incidental aos Embargos de Declaração opostos para determinar a imediata
suspensão dos efeitos do acordo homologado, com a designação do embargante
Fernando José Macieira Sarney, vice-presidente mais idoso e longevo no
exercício do mandato, dentre os litisconsortes da presente ação, como
responsável pela convocação de eleição para os cargos diretivos da CBF, no
prazo mais expedito previsto estatutariamente, ficando a seu cargo até a posse
da Diretoria eleita, o exercício das funções e atribuições previstas no art. 7º
do estatuto da referida entidade, servindo, por conta da urgência, a decisão
como mandado e ofício para imediato cumprimento — diz um trecho da ação.
Sarney ainda alega que a contratação de Ancelotti, anunciada
às vésperas de uma audiência de inspeção marcada para esta segunda-feira às
14h, seria uma tentativa de pressionar o Judiciário.







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