O goleiro Bruno, condenado a 22 anos
de prisão pelo assassinato e ocultação do cadáver da Eliza Samudio, mãe do seu
filho, quase teve como destino, neste inicio de temporada, o Atlético de
Cajazeiras. Diretoria azulina chegou a manter conversas com o atleta mas, por
pressão de parceiros, o acerto não foi concretizado.
Em contato da reportagem do Portal
Voz da Torcida com Eduardo Jorge, o presidente do Trovão Azul, o motivo para
desistência veio por pressão de um parceiro do clube. O dirigente era favorável
a vinda do atleta, justificando que ele cumpriu sua pena e que tem direito a
ressocialização.
Não posso negar que era, sim, a
vontade deste presidente dar a ele a oportunidade de voltar a trabalhar. Bruno
passou dez anos na cadeia e cumpriu, até hoje, a pena que lhe foi dada. Não
acho que ele tenha que ser pisoteado sem piedade para o resto da vida, o erro
na vida não significa uma vida de erros. Justiça e vingança são situações
totalmente diferentes, o cárcere é para ressocializar e não para banir perpetuamente
da sociedade, se não, a justiça não teria sentido. Mas como não sou eu sozinho,
no Atlético tem apoiadores ,e um deles foi contra. Então, achei melhor vetar a
contratação – esclareceu.
Bruno ainda não concluiu a sua pena
completa, está, no momento, sob o regime semiaberto desde de julho de 2019. Em
outubro do mesmo ano, conquistou o direito de poder exercer sua profissão e
chegou a atuar por 45 minutos pelo Poços de Caldas-MG, onde tinha contrato à
época.
O capítulo é mais um episódio
negativo no atribulado início de ano do clube sertanejo. Ainda nesse mês foi
anunciado o rompimento da parceria para o gerenciamento do departamento de
futebol com a empresa H9 Soccer. Com acusações de ambos os lados, o clube se vê
num processo de reconstrução do elenco ainda na pré-temporada com o começo do
Campeonato Paraibano batendo à porta.
Fonte: Vozdatorcida
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