Rebaixado antes mesmo da pandemia do novo coronavírus forçar
uma pausa de quase quatro meses no Campeonato Paraibano deste ano, o Sport
Lagoa Seca oficializou à Federação Paraibana de Futebol (FPF) um pedido de
nulidade do seu rebaixamento na edição 2020 do estadual e a sua permanência na
elite do futebol da Paraíba para a próxima temporada. O ofício assinado pela
presidente do clube, Khésia Suille, se embasa em um dos artigos da Lei Pelé,
promulgada em 1998, que dita as regulamentações gerais sobre a prática do
esporte no Brasil.
O Art. 89 da Lei Pelé, citado no documento do Sport-PB, diz
que "em campeonatos ou torneios regulares com mais de uma divisão, as
entidades de administração do desporto determinarão em seus regulamentos o
princípio do acesso e do descenso, observado sempre o critério técnico".
Como a 2ª divisão do Campeonato Paraibano não foi disputada no segundo semestre
deste ano, a diretoria do clube de Lagoa Seca entende que, por não ter havido
clube ascendendo à elite do futebol local para 2021, o descenso do Carneiro -
e, portanto, também do CSP, a outra equipe rebaixada na 1ª divisão deste ano -
seria incoerente, à contramão do que diz a Lei Pelé.
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