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segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Brasil fecha Pan com recorde de medalhas e vice-liderança no quadro que não vinha há 56 anos


Barba, cabelo e bigode. A delegação brasileira conquistou, nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, encerrados neste domingo, os três maiores objetivos que poderiam ser atingidos: quebrou o recorde de medalhas de ouro, levando 55, três a mais que no Pan de 2007, no Rio de Janeiro, foi ao pódio como jamais havia feito, 171, 14 vezes a mais do que a marca anterior, e encerrou o evento em segundo no quadro geral, atrás apenas dos Estados Unidos, repetindo o ocorrido em 1963, no Pan de São Paulo. Portanto, o Brasil fechou com 55 ouros, 45 pratas e 71 bronzes.

Outro recorde interessante atingido pelo Brasil foi o de número de modalidades que foi ao pódio. O Brasil conquistou medalha em 41, mais que os 40 do Rio 2007. Nos títulos, foram 22 modalidades com ouros, repetindo as 22 de 2007. Com menos de 500 atletas, delegação foi a menor desde 2003, o Brasil se destacou muito mais em esportes individuais do que nos coletivos.

O carro chefe do Brasil foi, pela quarta vez seguida, a natação. Da piscina de Lima vieram 10 medalhas de ouro, e um total de 30 medalhas. A vela, sempre tão tradicional no país, conquistou cinco títulos em onze possíveis, em um aproveitamento espetacular. Atletismo e ginástica(artística e rítmica), com seis e cinco douradas respectivamente, superaram o resultado ruim de Toronto 2015 e voltaram a colocar o país como potência no continente.

O próximo passo agora é a Olimpíada de Tóquio 2020, que tem início no dia 24 de julho. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) opta por não falar em metas de medalha ou posição no quadro de medalhas, mas é claro que há um objetivo plausível para os Jogos: superar os 19 pódios conquistados na Rio 2016. E, com a inclusão de surfe e skate no programa de provas, a chance é clara.


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