Preso no Uruguai, o ex-presidente da Confederação
Sul-Americana de Futebol (Conmebol), Eugenio Figueredo, abriu o jogo sobre como
funcionava a propina no futebol sul-americano e, segundo relatos ao FBI, acusou
o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, de ser um dos líderes do esquema. Esta
semana uma equipe do FBI visitará Montevidéu para trocar informações com a
Justiça local.
O jornal O Estado de S. Paulo obteve com exclusividade a
íntegra do depoimento dado pelo uruguaio ao FBI no dia 24 de dezembro e, em
suas respostas, Figueredo alerta que não vai aceitar ser o único a responder
pelas suspeitas. O dirigente foi preso na Suíça no dia 27 de maio de 2015 e
extraditado no fim do ano passado para Montevidéu. Na corte uruguaia, ele é
acusado de corrupção e fraude.
Ao falar das propinas pagas por empresas de tevê e marketing
para garantir contratos de televisão na Conmebol, Figueredo, segundo depoimento
ao FBI, revelou que tudo começou com Teixeira e Julio Grondona, o ex-presidente
da Associação de Futebol da Argentina (AFA) e também ex-vice-presidente da Fifa
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