A Etiópia fez dobradinha na São Silvestre, a corrida de rua
mais tradicional da América Latina, realizada nesta quarta-feira, em São Paulo,
marcando a quebra de sequência de dois anos de domínio queniano, entre homens e
mulheres. Dawit Admasu (45m04s) e Ymer Ayalew (50m43s) foram os vencedores da
90ª edição, que contou com premiação alta (R$ 70 mil aos campeões, R$ 20 mil a
mais do que em 2013) e atletas estrangeiros de peso.
Admasu ganhou sua São Silvestre de estreia, a segunda corrida
remunerada da carreira (a outra fora na França), no primeiro ano em que entrou
na seleção de cross country da Etiópia. Terminou apenas um segundo à frente do
vice-campeão, o queniano Stanley Koech, que marcou 45m05s.
Já Ayalew venceu pela segunda vez, já que levantara a taça em
2008. Entre 2009 e 2013, no feminino, somente quenianas haviam vencido.
Melhor brasileiro em quinto
O melhor brasileiro foi Giovani dos Santos, que terminou em
quinto (45m22s) e cruzou a linha de chegada com pulo e soco no ar. Ele fez
ótima corrida e se manteve no pelotão no início.
Entre as mulheres, a melhor do país anfitrião foi Joziane
Cardoso, em oitavo (53m18s). Ela perdeu o sétimo lugar no finalzinho, já na
Avenida Paulista. Josiane e Giovani, ambos da equipe Pé de Vento (RJ), haviam
sido campeões da Volta da Pampulha, no início deste mês.
As últimas vitórias brasileiras na São Silvestre aconteceram
em 2010, com Marílson dos Santos, e, no feminino, em 2006, com Lucélia Peres.
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