Melancólica. Esta é a palavra que melhor define o fim da
trajetória de Elano pelo Flamengo. O jogador, que nesta quarta-feira concedeu
entrevista coletiva para informar a rescisão de contrato com o Rubro-Negro,
comentou os altos e baixos que teve no clube. Sem conseguir ter sido importante
como ele mesmo esperava, o camisa 7 sai do Fla sem deixar saudade e admite que
não estava rendendo o suficiente.
Em oito meses no Flamengo, Elano conviveu com uma série de
lesões musculares e fez apenas 15 partidas pelo clube. Delas, em apenas uma ele
saiu do banco de reservas para tentar ajudar o Rubro-Negro. Foram três gols,
dois no Campeonato Carioca (um de falta e um com a bola rolando) e um na
Libertadores (de falta). Desde que Vanderlei Luxemburgo chegou, ele não foi
sequer relacionado para os jogos contra Botafogo e Chapecoense.
Como recebe cerca de R$ 190 mil do Flamengo (os outros R$ 190
mil do salário dele são pagos pelo Grêmio), ele terá de receber R$ 1,14 milhão
do Rubro-Negro pelos seis meses que ainda tem de contrato com o clube. Isso sem
contar os salários atrasados. No entanto, ficou acordado na reunião da última
terça-feira que esta quantia será depositada para o jogador em parcelas e não em
um montante como prevê a Lei 12.395/11, alterada pela presidente Dilma Rousseff
em março deste ano, que garante que o clube com contrato vigente com
determinado jogador, quando rescinde este vínculo, tem de pagar todos os
salários que ainda deve ao profissional de uma vez só.
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