O risco de uma nova ausência de equipe devido a atrasos
salariais voltou a pairar no futebol brasileiro. Sem receber há dois meses e
meio, atletas do Icasa cogitaram não entrar em campo diante do Vasco,
sexta-feira, no Romeirão, pela décima-oitava rodada da Série B. De acordo com o
presidente do Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado do Ceará (Safece),
Marcos Gaúcho, a medida drástica só acontecerá caso a diretoria não chegue a um
acordo com os jogadores do clube de Juazeiro do Norte:
Não sou a favor de uma greve, porque tem de respeitar o
torcedor que foi ao estádio, a imprensa. Mas a má gestão às vezes faz a gente
tomar uma atitude mais drástica, como fez o Grêmio Barueri, que foi um sinal de
alerta para quem gerencia os clubes. Na quinta-feira, nós do Sindicato vamos
nos reunir com os jogadores e o clube e tentar resolver diplomaticamente a
situação no Icasa, ou há a chance de os jogadores não entrarem em campo
Jogadores que rescindem contrato são ameaçados de despejo do
hotel no qual estão, e têm de fazer acordo com promissória! Outros sofrem com
os atrasos salariais e comprovaram os problemas com os quais vêm convivendo.
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