Um era coordenador técnico. O outro, treinador. E ambos com
salários idênticos. Tanto Carlos Alberto Parreira quanto Luiz Felipe Scolari
ganhavam, na carteira, R$ 612.154,42 de salário da CBF, revela o jornal 'Folha
de S.Paulo' desta quarta-feira.
Por isso, os dois receberam da entidade que rege o futebol
brasileiro o mesmo valor pela rescisão de contrato após suas demissões, no último
dia 14: R$ 4,197 milhões.O diário paulista afirma que Parreira, Felipão e
Flávio Murtosa, auxiliar técnico, foram demitidos pela CBF "sem justa
causa pelo empregador".
Pelas contas da Folha, ex-coordenador e ex-treinador
receberam em salários pelo menos R$ 11 milhões em um ano e meio, enquanto
Murtosa ganhou R$ 1,6 milhão.
Além disso, antes da Copa do Mundo - na qual o Brasil caiu na
semifinal após goleada vexatória sofrida para a Alemanha por 7 a 1 -, em junho,
Felipão e Parreira aumentaram seus ganhos para mais de R$ 900 mil por causa de
premiação, que não foi discriminada pela CBF, segundo a Folha de S.Paulo.
Agora, Luiz Felipe Scolari retoma sua carreira ao acertar com
o Grêmio, onde será apresentado nesta quarta, ao lado de Murtosa. Parreira não
tem planos definidos.
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